sábado, 15 de janeiro de 2011

E é assim .

Sou velho carvalho que oscila com o teu toque de desamparo
E treme com o sopro frio que respiras até gelarem as minhas folhas de vidro
Que partem aos milhares de esquiços de sanidade e suspiros de fantasia
No meio do vermelho do meu sangue esconde-se o lamento do meu ser 
Enquanto me caiem os braços negros de solidão do toque de seda fina 
Estremece a pele escurecida ao perfume amargo do som dos passos que se findam 
Enorme é a escarpa a volta dos batimentos de morte que emanam do meu íntimo
Enquanto arrasto os meus pés pelo chão que em breve será a minha casa 
Não ponho os olhos turvos de olhares findados no caminho que me espera pois a vida
Foi deixada para trás no momento em que morreu o meu pensamento nos sabores 
Amarelados do pôr-do-sol nascente
Enquanto deslizo inebriada de desolação e bêbada do gosto insano de saber 
Que não sou pedra e rocha eterna mas sim pedaço de carne que ira em breve apodrecer
O tempo passa sem perdão 
E a morte circunda mas não leva pois sabe que não há vida nos que não sentem 
o aquecer calmo do sentir .


são palavras que precisava de dizer ! 

4 comentários:

  1. tola <3 Grande texto, belas palavras.. ai esse sentimento!

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  2. já nao vinha aqi alguns dias amor :$

    finalmente decidiste voltar outra vez ah escriita ? =') muito bem.
    Tá lindo !

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  3. escreves tao bem *.* , és tao linda.. tipo és perfeita :$
    Tenho saudades tuas minha pequena :$

    Quando vens cá de novo ? amo-te, mesmo<3

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  4. Queria que o tempo voltasse atrás, assim nao fazia nem metade do k que te fiz =x

    gosto imenso de ti vera!

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