domingo, 20 de março de 2011

De encontro ao que sinto não vai nada do que faço
Porque me preocupo demasiado talvez
Mas não o faço para parecer bem
Simplesmente faço o que faço porque não consigo deixar de o fazer
Coisa negativa as vezes mas é como sou e gosto de mim assim 
Já não há espaço para mais cicatrizes no meu corpo
Já não há espaço para mais desilusões 
A vontade de acreditar que todos temos o nossos altos e baixos
E que as vezes a falta de sentido se sobrepõem à razão
(as vezes não , muitas vezes)
Mas aqui estou 
Não fugi 
Não inventei desculpas
Continuo aqui sentada no rochedo à espera da próxima estocada
Do próximo empurrão que mais uma vez me tentará atirar para o abismo 
Sem conseguir, pois já cai ao abismo vezes de mais.
Já vi os horrores e sofri tudo o que tinha que sofrer em mil vidas 
Portanto não sou agora mais que uma cápsula 
Mas que nada protege pois por dentro
Não resta mais nada (…)

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